Estupenda usura que revela a tua face,
O ar discreto e aura formossíssima;
Sois anjo, ou teu olhar revela pecado?
Vos tem expressão luzente, enigmática e sombria.
Se basta a vos irar tanto pecado,
Se pois como anjos, trazer-me-ei a proteção;
Livrara eu de ardores crepusculares,
Porque prendes e exalta com teu ar meu coração!
Anjo, Demônio, príncipe, serpente;
Nem sente que me envevenou.
Senhor, e agora ? Me diga onde vou ?
Luz, escuridão, paz, tentação,
deixa de lado; Vem cá, meu adorado!
E fico, lisonjeada, desvanecida, adormecida.
Autoria de Stefanny Ribeiro.
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Que arte... está revelado, pelo que escreveu o demônio pode ser um anjo caído ou o demônio pode subir aos céus...? Equidade
ResponderExcluirParabéns!
Engraçado como os 'opostos' podem ser óbvios. Mal pode te fazer bem, e o bem pode te fazer mal. Quando escrevi isso, a minha figura imaginária oscilava entre ambos. é o soneto que mais amo até agora, nem acredito que escrevi isso. Parabéns pra mim.
ResponderExcluirEntrelaçados.
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