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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Meus olhos


Meus olhos são espelhos d’água,
São fontes de melancolia,
Pequenos, porem profundos,
Observa tua alma, por mim, invadida.

Quimera de olhos insanos,
Sagrados olhares profanos,
Certeiros até o acalanto,
De teus atos, até os encantos.

Olhar que este exala,
Mistério da cozinha a sala,
Espalha amores e não se cala.

Transpiro verdade nos olhos,
Meus olhares de vulcões remotos,
Deste brilho certeiro e envolto.


Autoria de Stefanny Ribeiro.
Todos os direitos reservados.

Carinho


[eu]

Meu carinho por ti é grande,
Ele treme e faz sangrar,
Como bomba que no ar explode,
Como tatuagem na pele ficar.

[ele]

Sinto por ti algo forte,
Será que posso acreditar?
Coração e mente confunde,
Será que és a pessoa certa, ou onde estará?

[eu]

A verdade eclode com o tempo,
Como água na fonte nascendo,
Deste carinho de ti, eu entendo.

[ele]

Está quase perto de amanhecer,
Sei que dias passam e nada de acontecer,
Um momento único de estar só eu e você.


Autoria de Stefanny Ribeiro e Paulo Henrique.
Todos os direitos reservados.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ser Fonoaudiólogo...

Algumas pessoas me perguntam,
Afinal o que é Ser Fonoaudiólogo?
Tento responder:
Que ser fonoaudiólogo é ser Especial
Ser fonoaudiólogo é algo único
E ter habilidade de se comunicar sem ao menos falar
De poder reabilitar aquele profissional que utiliza a voz como instrumento de trabalho.
Com conhecimento e tecnologia melhorar a capacidade de um ser humano ouvir.
Ser Fonoaudiólogo,
É re-ensinar alguém a se alimentar.
E ter a capacidade de rejuvenescer, tirar aquelas rugas utilizando nossas mãos.
E poder voltar no tempo e ser criança junto às crianças durante as terapias.
E poder reabilitar um implantado e ensinar os mesmos a “ouvir”.
Ser Fonoaudiólogo,
E poder inovar, descobrir a cada dia algo novo.
E poder fazer uma pessoa voltar a falar após sofrer algum trauma.
Ser Fonoaudiólogo,
E ser ético acima de tudo, pois fizemos um juramento ao assumir esta profissão.
É poder trabalhar a concentração de uma criança hiperativa.
Ser Fonoaudiólogo,
E sentir aquela felicidade em poder curar através dos ensinamentos adquiridos por nossos mestres durante anos na faculdade.
É participar das alegrias e das tristezas daqueles que buscam nossos serviços.
Ser Fonoaudiólogo,
É ser também um educador junto aos professores, ensinando e auxiliando.
É saber falar, ouvir e se expressar através de libras “Linguagem de Sinais”.
Ser Fonoaudiólogo,
É amar e lutar por nossa profissão tão bonita, porem tão desvalorizada.
É ser companheiro de profissionais de diversas áreas, formando assim uma equipe multidisciplinar.
Ser Fonoaudiólogo,
É fazer da cura não uma obrigação e sim uma satisfação acima de tudo.
É poder inovar e criar métodos satisfatórios para uma melhor qualidade de vida daqueles que passaram e passarão por nossas vidas.
Ser fonoaudiólogo,
É ser tudo isto, e muito mais...
Mas já sem palavras para me expressar
Buscarei uma fonoaudióloga que possa me auxiliar, e este poema finalizar...


                                                     Autoria de Paulo Henrique.
                                                    Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Poeta Tímido


Entre doses de whisky, e goles de cerveja.
Nasci um outro eu. O escritor, o amante, o poeta.

Não sou bom com palavras sóbrio.
Sou um "poeta embriagado".

Amo arrumar palavras. Porque reconheço que
poucas são as pessoas que realmente entendem-me.

Palavras são sangue, mesmo as que gravadas sem propósito.
E ninguém mais do que o poeta sabe disso.

Não só palavras tem um significado.
Os números e datas também podem transmitir muitas coisas.

Há sempre um número depois do número;
Acredito que todo número esconde um segredo.

Neste momento pergunto-me:
Como buscar o outro lado da imagem dupla que sou?

Ouço o som de carros passando na avenida ao lado.
Queria poder estar em um lugar calmo e silencioso.

Parece que em mim tudo foi levado,
Talvez seja o sono eterno de sofrer nunca acabado.

Perco-me em caminhos tão errados,
embora, queria seguir a tua trilha.

Há leis que regem todo o universo,
principalmente, as de ação e reação.

Sinto-me um inútil vagabundo,
não sei mais o que sou ou que quero.

Será que preciso de coisas como estas?
Malditas noites de bebedeiras e festas.

Mente embriagada e atormentada.
Tímido e sem coragem de pedir desculpas a ela.

Olhando uma fotografia,
Sentindo desejo e um certo medo, agonia.

Despida de roupas e com os cabelos soltos,
E um toque de melancolia em seu olhar.

Hoje como ontem és a mesma,
Talvez que um pouco mais bela

Do jeito que nunca vi.
Mais bela talvez que a outra.

Mulher sonhada entre sonhos
De um pesadelo sem fim...


Autoria de Paulo Henrique.
Todos os direitos reservados.


Adivinha quem é a pessoa do escrito ? Sim, eu mesma. 
Feito pra mim, obrigada PH. *-*

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pés descalços...Necessária solidão.

É que tenho mais chão nos olhos do que cansaço nas pernas.
Existe uma fonte oculta na profundeza do meu ser. Perplexa, passos confusos, perturbada, sozinha em meio aos outros. É uma espécie de particularidade instigante: Eu necessito de solidão.
Sinto-me engaiolada diariamente e amo a sensação de estar engaiolada.
Preciso da solidão pra ler, pra escrever, pra olhar pro teto.
Preciso da solidão pra ser eu mesma, pra sentir o doce toque dos baguinhos de areia nos meus pés descalços, pra rir de mim mesma, pra chorar comigo, pra apreciar todos estes ardores crepusculares. Pra acalentar no rosto as luzes de um dia de sol e também pra sentir o toque da brisa fria de um dia nublado.
Controverso? Melodramática?
Que seja!
Tenho que sentir este ar que vem lá de fora. Apreciar o brilho intenso de uma estrela, lembrar de sonhos da adolescência, questionar as minhas escolhas.
É a infinitude de sonhos perdidos e desejo irreais, vontades absurdas, sombra de névoa, coração esvaecido.
Sonhadora, dolorida, intensa.


Autoria de Stefanny Ribeiro.
Todos os direitos reservados.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Homens... Pra que te quero ?

Pequeno, grande.
Negro, branco.
Sério, sorridente.
Safado, santinho.

Toda mulher gosta de ser tratada com carinho, atenção e respeito. E, por mais inteligente, resolvida e independente que posso parecer, sempre há a sua ‘fraqueza’. Daí que vocês homens devem imaginar: “Pra que essa armadura de mulher fatal?’’.
Seria pra esconder a fragilidade da condição de mulher mortal? De certa forma sim. Nenhuma mulher quer que seja desvendado o segredo oculto por trás das entranhas da face, e não me pergunte que segredo é esse... O segredo está apenas em ser mulher, a tal da armadura negra, a profunda obscuridade em revelar-se um ser contraditório, porém, másculo. Muito sensível. Digna de como deve ser toda guerreira de alma nobre. Como diz Guilherme: [Sagrada Profana].
Homens dispõe-se a deflorar os desejos mais singelos da alma de uma mulher, disso eu reforço: É de uma boa dose de freqüência de sacanagem que todas nós precisamos, no melhor dos sentindos, não há como, e por mais que não admita e nem queira declarar, que seria de nós mulheres sem estes toques do macho voraz que são os homens ? Há quem concorde com minha teoria e há quem me condene por deixar claro o tamanho da alegria que compartilho e reforço dizendo: HOMENS...PRA QUE TE QUERO?

Autoria de Stefanny Ribeiro.
Todos os direitos reservados.