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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Os sintomas da nova geração

Nunca se viu geração tão idiota quanto esta embalada por 'cores', axé music e conduzida por discursos vazios de fé e sentido social proclamado por Padre Marcelo.
Mas que não se seja injusto: é uma geração heterogênea - ou se é alienado por completo ou se é fanatizado por doutrinas religiosas e ridícula politicagem.

As poucas mentes sobreviventes do bombardeio de imbecilidade não são suficiente para preencher estatísticas.

Jovens que dizem entender de música e cita Backstreets boys, Cine e Restart como exemplo de qualidade, jovens que pregam o apocalipse por meio do demônio quando o diabo está à frente, jovens que entram na faculdade e acham ''lindo'' matar e morrer por um status dito intelectual, jovens que dizem, sem a mínima originalidade, ''O que é isso companheiro?'', em cima de palanques, com a naturalidade e a eficácia vista há 20 anos...

O que esperar de uma geração cujo maior sinal de protesto frente à sociedade é usar piercing no umbigo e pintar as unhas de preto? Como acreditar em uma juventude que se deixa tomar por ideologias industrializadas, unicamente e faz o Mc Donalds sua logomarca?

Historicamente, os anos 90 foram a ''década perdida''. Em que pouco de produziu utilidades no campo ideológico-intelectual. Em que pouco se consumiu e exigiu arte que valesse a pena. Em que computadores assumiram a vez a opção de entretenimento, deixando preteridos os livros. Acham os representantes desse ''tempo'' que remodelaram os valores e redefiniram conceitos: chama de ''amor'' qualquer flerte eventual, banalizam o beijo e o sexo (expondo-se a qualquer contato), fazem planos que terminam no dia em que se casarem ou passarem no vestibular.

Por parte dos sensatos, há uma completa descrença quanto ao futuro dessa geração. No entanto, não é uma questão de otimismo ou pessimismo. É uma questão de lógica: é lógico que os fracos e ignorantes sucumbem, mais dia, menos dia.

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