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segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Poeta Tímido


Entre doses de whisky, e goles de cerveja.
Nasci um outro eu. O escritor, o amante, o poeta.

Não sou bom com palavras sóbrio.
Sou um "poeta embriagado".

Amo arrumar palavras. Porque reconheço que
poucas são as pessoas que realmente entendem-me.

Palavras são sangue, mesmo as que gravadas sem propósito.
E ninguém mais do que o poeta sabe disso.

Não só palavras tem um significado.
Os números e datas também podem transmitir muitas coisas.

Há sempre um número depois do número;
Acredito que todo número esconde um segredo.

Neste momento pergunto-me:
Como buscar o outro lado da imagem dupla que sou?

Ouço o som de carros passando na avenida ao lado.
Queria poder estar em um lugar calmo e silencioso.

Parece que em mim tudo foi levado,
Talvez seja o sono eterno de sofrer nunca acabado.

Perco-me em caminhos tão errados,
embora, queria seguir a tua trilha.

Há leis que regem todo o universo,
principalmente, as de ação e reação.

Sinto-me um inútil vagabundo,
não sei mais o que sou ou que quero.

Será que preciso de coisas como estas?
Malditas noites de bebedeiras e festas.

Mente embriagada e atormentada.
Tímido e sem coragem de pedir desculpas a ela.

Olhando uma fotografia,
Sentindo desejo e um certo medo, agonia.

Despida de roupas e com os cabelos soltos,
E um toque de melancolia em seu olhar.

Hoje como ontem és a mesma,
Talvez que um pouco mais bela

Do jeito que nunca vi.
Mais bela talvez que a outra.

Mulher sonhada entre sonhos
De um pesadelo sem fim...


Autoria de Paulo Henrique.
Todos os direitos reservados.


Adivinha quem é a pessoa do escrito ? Sim, eu mesma. 
Feito pra mim, obrigada PH. *-*

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